Sodexo
Movimentos internacionais apontam irregularidades da Sodexo
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São Paulo – Membros de sindicatos e movimentos sociais ao redor do mundo se reuniram nesta quarta-feira (27), na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para expor casos de ilegalidades envolvendo a multinacional francesa Sodexo, do ramo alimentício. Os ativistas pretendem mobilizar-se mundialmente, em diversas frentes, contra o que consideram abusos e irregularidades por parte da empresa, presente em 80 países.
Edgar Paez M., responsável pelas relações internacionais do Sindicato Nacional de Trabajadores del Sistema Agroalimentario (Sinaltrainal), da Colômbia, levantou ocorrências com demissões de grávidas em linhas de trabalho e o não pagamento de seus direitos. Há ainda relatos de mulheres que precisaram provar, por meio de atestado médico, que não estavam grávidas.
"Fizemos uma jornada de 17 a 24 de janeiro nos preparando para uma assembleia em Paris, tentamos convencer as pessoas da sociedade a entender e se organizar perante à Sodexo", explicou Paez. Ele lembrou que, na Colômbia, a empresa atua há 18 anos e emprega 14 mil trabalhadores, dos quais menos de 1% são sindicalizados.
Ética
Em nota enviada em fevereiro à Rede Brasil Atual, a Sodexo negava abusos, afirmando que atua com seriedade e transparência na relação com os funcionários. A empresa alega respeitar direito dos trabalhadores de se filiarem ao sindicato que os representa. A Sodexo elencou dados fiscais, prêmios e certificações no Brasil e no exterior como exemplos de reconhecimento por seguir esses princípios. "No Brasil, a Sodexo ganhou, pela quinta vez consecutiva, a certificação 'Os 100 melhores fornecedores para RH 2010' na categoria Alimentação Coletiva", exemplifica.
Sindicatos de 5 países apoiam greve da Sodexo na República Dominicana
São Paulo, 27 abr (EFE).- Centrais sindicais de Brasil, Estados Unidos, França, Colômbia e Marrocos manifestaram nesta quarta-feira seu apoio à greve por um período indeterminado que os trabalhadores da multinacional francesa Sodexo têm prevista para 3 de maio na República Dominicana.
"Hoje lançamos a campanha internacional de apoio aos trabalhadores da Sodexo na República Dominicana e nos 80 países em que atua", anunciou em entrevista coletiva em São Paulo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), Romildo Miranda.
Em janeiro passado, várias organizações defensoras dos direitos humanos, apoiadas pelo ator americano Danny Glover, denunciaram as "humilhantes" práticas trabalhistas da Sodexo em Colômbia, Estados Unidos, República Dominicana, Guiné e Marrocos.
A organização TransAfrica, cujo conselho é dirigido por Glover, apresentou um relatório em que trabalhadores da companhia dos cinco países contam sua experiência nas fábricas da empresa, que emprega cerca de 380 mil pessoas em 80 países.
O sindicato da Sodexo na República Dominicana foi criado em outubro passado e, com seu surgimento, a empresa propôs um plano de demissões voluntárias, ao qual 30 trabalhadores aderiram.
"Isso é uma prova concreta do inconformismo que vivem os trabalhadores e com o precedente grave do ano passado, quando 450 trabalhadores tiveram intoxicação por falta de condições de trabalho em uma empresa que atua no setor alimentício", disse Pablo de la Rosa, presidente da Federação Nacional de Trabalhadores da Indústria da Alimentação, Hotéis, Bebidas e Tabaco (Fentiahbeta).
Miranda afirmou que, com o apoio do Brasil, a Contracs pedirá às autoridades do país uma "investigação mais profunda" da situação dos trabalhadores da empresa.
O comitê internacional de campanha criado para acompanhar as denúncias contra a empresa apresentará também um relatório ao escritório brasileiro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), como foi feito no ano passado perante o mesmo organismo na França e nos EUA.
Sindicatos de 6 países lanzan campaña contra Sodexo por derechos laborales
Organizaciones sindicales de seis países lanzaron este miércoles en Sao Paulo una campaña mundial contra la empresa francesa de servicios Sodexo, por el derecho de los trabajadores a conformar sindicatos, y anunciaron que presentarán una segunda queja contra la firma ante la OCDE, en Brasil.
Representantes sindicales de Estados Unidos, Francia, Colombia, República Dominicana y Marruecos llegaron a Brasil para solicitar apoyo en su campaña.
Esta iniciativa busca que "Sodexo respete los derechos de los trabajadores a organizarse, que respete las legislaciones en diferentes países, también tenemos reivindicaciones por salarios decentes, mejores condiciones de trabajo, el respeto a los trabajadores en general", explicó a la AFP Jean-Michel Dupire, del sindicato francés CGT.
Según Dupire, existen relatos de empleados y ex empleados de Sodexo que alegan haber sufrido presiones y amenazas por afiliarse a un sindicato o que incluso fueron despedidos por ello.
El representante añadió que constataron falta de asistencia sanitaria luego de accidentes laborales, y en Colombia, indicó, existieron situaciones en las que la empresa exigió pruebas de embarazo antes de contratar mujeres.
Actualmente Sodexo tiene unos 380.000 empleados en los 80 países en los que actúa, ofreciendo servicios tercerizados para el sector de alimentos.
"Aquí se ve que es un patrón que tiene la compañía" a nivel global, afirmó a la AFP Autumn Weintraub, del sindicato estadounidense SEIU.
Tras una reunión de tres días en Sao Paulo, el sindicato brasileño CUT se sumó a la iniciativa.
Los representantes sindicales anunciaron también que presentarán en las próximas semanas una segunda queja ante la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE), esta vez en su sede en Brasil.
Unas 192.200 personas trabajan en los seis países de los cuales provienen los sindicatos que participan del movimiento contra Sodexo, poco más de la mitad del total de empleados de la firma a nivel mundial.
Dupire adelantó también que mantienen conversaciones con sindicatos en otros países, como India por ejemplo, en busca de sumarlos a la iniciativa.
http://www.europe1.fr/Economie/Les-syndicats-de-6-pays-contre-Sodexo-517189/
Les syndicats de 6 pays contre Sodexo
Par Europe1.fr avec AFP. Publié le 27 avril 2011 à 22h26 Mis à jour le 27 avril 2011 à 22h26
Les syndicats des Etats-Unis, de France, de Colombie, de République dominicaine et du Maroc ont lancé mercredi à Sao Paulo une campagne mondiale contre le groupe français Sodexo. Ils veulent que le géant de la restauration collective dans le monde respecte les droits des dizaines de milliers de salariés. Selon les organisations syndicales, des employés ou des ex-employés de Sodexo se sont plaints de subir des pression et des menaces pour s'être affiliés à un syndicat.
Aux Etats-unis, Sodexo est en conflit depuis des années avec le syndicat SEIU qui accuse le groupe français d'empêcher ses salariés américains de se syndicaliser et mène à son encontre une virulente campagne d'opinion, en mobilisant des personnalités comme l'acteur Danny Glover.
Sodexo est un groupe de restauration collective et de services aux entreprises qui emploie 380.000 personnes dans 80 pays.
